sexta-feira, 12 de julho de 2013

Divã!

Felicidade transbordando pelos ouvidos !

Sente-se o cheiro dela que se inala dos cabelos. Tem um cheiro que lembra nostalgia, aquela nostalgia boa, que não sabemos de onde veio. Saudades do que, de quem, de tudo aquilo que já foi, que é, que ainda será!

Feliz por ver que alguém desconhecido está apaixonado, feliz porque o vizinho ganhou um filho, feliz por observar as peripécias de um bichano tentando abrir uma porta, feliz por ver uma criança se formando em uma caixinha de segredos.

Seguir em frente todos os dias, descobrindo que o mundo ainda gira e entender que na verdade, nada tem começo, e nada tem fim! Tudo parece se misturar e acaba formando algo que alguns chamam de vida.

Leve de alma, por ainda acreditar no que corre em minhas veias. Sem perder aquela essência que me faz ser quem sou, mas consciente de que guardo em mim uma “Alice".
Tentando não analisar, enquanto acredito que complicar é o que, na verdade, traz a graça. E tentando sempre colecionar o máximo de pessoas dentro de mim, e cada pedacinho desses que me formam.

Conformando que, nem tudo, nem todos, podem nos respeitar no mínimo, mas que a indiferença dessas, é apenas temporária e sempre proporcional à importância que você da a tal situação ....

Fazendo de conta que dou conta de brincar de fazer contas, e vou fazendo disso, conta pra contar meus planos.

Vou me fazendo e me convencendo de que, a minha poesia de lógicas diárias, na verdade destoam em uma atmosfera superficial, na qual toda essa paranoia é dita desnecessária.


2 comentários: